De um
modo geral, a Crônica surge de fatos sutis do cotidiano, ciscando questões
empíricas, científicas, filosóficas, teológicas, e por aí vai. Mas quando despontou
a primeira? Eis a questão e, ao mesmo tempo, a inspiração que um Fulano me
lançou como desafio. Bem. A fonte mais antiga e segura que encontrei foram os
manuscritos do Mar Morto. E ali, bem, bom, mal, mau, Eureka!!!! Encontrei as
testemunhas: prostitutas das provas.
Depois
de tanto papirar, lupar papéis corroídos pelo Cupim-Homem, cheguei finalmente a
um denominador comum. A Crônica, do grego "chronos", nasceu quando
Deus resolveu criar o mundo. (Mas não me perguntem de onde ele tirou essa ideia
e por que deu o sopro ou espirro à vida.) Perdoem-me a datação desse marco
histórico, pois nem Mateus, Marcos, Lucas e João deixaram pistas. De qualquer
forma, está lá em Gênesis!
O
grande alquimista cavou, cavou, e do barro modelou o homem, Adão! Deu um
suspiro (Aqui também não sei dizer o porquê.) e tirou uma costela de Adão para
fazer Eva! É claro que Deus, o criador onisciente, onipresente e onipotente,
deve ter pensado: - Que utilidade? Como não tinha muito tempo para pensar...
Questão resolvida! Pôs um pingulim em Adão e uma perereca Eva, pensando no
futuro. E viu que era bom. Aliás, matando ou não, tudo era bom! Foram cerca de
2,5 milhões de vidas. Bem... Carece de informação, mas pela lógica, Adão deve
ter sofrido com a cirurgia. Uiii... até causa arrepios! Mas Deus viu que era
bom; e quem sou eu, um pobre mortal, para contestar. Pensando cá com meu zíper,
Deus poderia aproveitar e tirar das doze costelas de Adão mais algumas e criar
uma meia dúzia de Evas. É certo que não faria falta e até poderia assar uma ou
duas costelas no sétimo dia e descansar merecidamente em paz com uma bela Eva.
Talvez o Paraíso fosse menos monótono. Mas deixemos as conjecturas, não me cabe
julgar o firmamento.
Cá novamente: - Deus teve sua recompensa. Depois de dar sombra e água fresca a seus pupilos, descansou no sétimo dia. (Repito, novamente, sei lá onde!) Talvez numa rede de folhas de bananeiras. Um parêntese: Dizem as más línguas que Deus quase, quase... quando viu a beleza escultural e sensual de Eva...?! Fechemos o parêntese, e sem insinuações continuemos.
Caro leitor. Não julgue o cronista
pelas suas Crônicas. Ele somente dá uma pincelada de brasilidade no cotidiano!
Tudo é mera suposição de um globo ocular!
Epa! Epa! Epa! Se a palavra é de Deus,
por que não fala em primeira pessoa? Eu fiz! Eu criei! Quem fala em seu nome é
uma terceira pessoa? Marcos (11:13) não me deixa mentir: "Viu de longe uma
figueira coberta de folhas e (Jesus) foi até lá ver se (ele, Jesus) encontrava
algum fruto. Quando chegou perto, (ele, Jesus), encontrou somente folhas, pois
não era tempo de figos." E olha que pesquisei, mas a questão ficou sem
resposta: - Quem afinal falou em nome de Deus nos primeiros dias da criação se o
homem só aparece no sexto dia? É a rebimboca da parafuseta!!!! Avante.....
O que dá para inferir é que Deus,
cansado, deve ter piscado os olhos, e a testosterona foi mais forte que sua
vontade. Enfim... Adão, mesmo sem costela, roendo de dor, comeu Eva. O pior é
que nem sabemos se cometeu pedofilia! Não consta a idade de Eva! Todavia, ui...
ai... vai... vai. É o som universal da surubada. Entretanto, colocamos em
português por falta de informação da língua que falavam no Paraíso. Talvez fosse: "Oh, may God! Oh mon Dieu! Je
t'aime!" A minha ignorância insiste: - Se no
primeiro dia da criação somente havia Deus, quem, no princípio, narrou as
palavras do Criador se o homem foi criado no sexto!? Sem senões, porquês...
Assim, salvo melhor juízo, temos a primeira Crônica do mundo!
Excelente crônica. Parabéns!
ResponderExcluirAdorei. Faça outras. Estou aguardando!
ResponderExcluirMuito criativa . Meus parabéns!
ResponderExcluirBem inspirado!
ResponderExcluirRealmente é a primeira crônica!
ResponderExcluirPerfeita!
ResponderExcluirMuita risada!
ResponderExcluirPublique outras!
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