quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Gênesis da Crônica


 


De um modo geral, a Crônica surge de fatos sutis do cotidiano, ciscando questões empíricas, científicas, filosóficas, teológicas, e por aí vai. Mas quando despontou a primeira? Eis a questão e, ao mesmo tempo, a inspiração que um Fulano me lançou como desafio. Bem. A fonte mais antiga e segura que encontrei foram os manuscritos do Mar Morto. E ali, bem, bom, mal, mau, Eureka!!!! Encontrei as testemunhas: prostitutas das provas.

Depois de tanto papirar, lupar papéis corroídos pelo Cupim-Homem, cheguei finalmente a um denominador comum. A Crônica, do grego "chronos", nasceu quando Deus resolveu criar o mundo. (Mas não me perguntem de onde ele tirou essa ideia e por que deu o sopro ou espirro à vida.) Perdoem-me a datação desse marco histórico, pois nem Mateus, Marcos, Lucas e João deixaram pistas. De qualquer forma, está lá em Gênesis!

O grande alquimista cavou, cavou, e do barro modelou o homem, Adão! Deu um suspiro (Aqui também não sei dizer o porquê.) e tirou uma costela de Adão para fazer Eva! É claro que Deus, o criador onisciente, onipresente e onipotente, deve ter pensado: - Que utilidade? Como não tinha muito tempo para pensar... Questão resolvida! Pôs um pingulim em Adão e uma perereca Eva, pensando no futuro. E viu que era bom. Aliás, matando ou não, tudo era bom! Foram cerca de 2,5 milhões de vidas. Bem... Carece de informação, mas pela lógica, Adão deve ter sofrido com a cirurgia. Uiii... até causa arrepios! Mas Deus viu que era bom; e quem sou eu, um pobre mortal, para contestar. Pensando cá com meu zíper, Deus poderia aproveitar e tirar das doze costelas de Adão mais algumas e criar uma meia dúzia de Evas. É certo que não faria falta e até poderia assar uma ou duas costelas no sétimo dia e descansar merecidamente em paz com uma bela Eva. Talvez o Paraíso fosse menos monótono. Mas deixemos as conjecturas, não me cabe julgar o firmamento.

Cá novamente: - Deus teve sua recompensa. Depois de dar sombra e água fresca a seus pupilos, descansou no sétimo dia. (Repito, novamente, sei lá onde!) Talvez numa rede de folhas de bananeiras. Um parêntese: Dizem as más línguas que Deus quase, quase... quando viu a beleza escultural e sensual de Eva...?! Fechemos o parêntese, e sem insinuações continuemos.

Caro leitor. Não julgue o cronista pelas suas Crônicas. Ele somente dá uma pincelada de brasilidade no cotidiano! Tudo é mera suposição de um globo ocular!

Epa! Epa! Epa! Se a palavra é de Deus, por que não fala em primeira pessoa? Eu fiz! Eu criei! Quem fala em seu nome é uma terceira pessoa? Marcos (11:13) não me deixa mentir: "Viu de longe uma figueira coberta de folhas e (Jesus) foi até lá ver se (ele, Jesus) encontrava algum fruto. Quando chegou perto, (ele, Jesus), encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos." E olha que pesquisei, mas a questão ficou sem resposta: - Quem afinal falou em nome de Deus nos primeiros dias da criação se o homem só aparece no sexto dia? É a rebimboca da parafuseta!!!! Avante.....

O que dá para inferir é que Deus, cansado, deve ter piscado os olhos, e a testosterona foi mais forte que sua vontade. Enfim... Adão, mesmo sem costela, roendo de dor, comeu Eva. O pior é que nem sabemos se cometeu pedofilia! Não consta a idade de Eva! Todavia, ui... ai... vai... vai. É o som universal da surubada. Entretanto, colocamos em português por falta de informação da língua que falavam no Paraíso. Talvez fosse: "Oh, may God! Oh mon Dieu! Je t'aime!" A minha ignorância insiste: - Se no primeiro dia da criação somente havia Deus, quem, no princípio, narrou as palavras do Criador se o homem foi criado no sexto!? Sem senões, porquês... Assim, salvo melhor juízo, temos a primeira Crônica do mundo!

 

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