terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Direto de resposta a Universidade Federal do Espírito Santo - Revista Farol






Solicito a permissão de todos os seguidores do blog para compartilhar o DIREITO DE RESPOSTA ABAIXO, uma vez que muitos foram os leitores da biografia 'Pietà do Lixo – “Dona Domingas”.

 

Direito de resposta a parte que me toca na distorcida pesquisa publicada na Revista Farol, v. 19 n. 28 p.49 - 10/01/2024 pela Universidade Federal do Espírito Santo.

 

Título da matéria: DONA DOMINGA, PARA ALÉM DAS ESCADARIAS DO PODER

Autores: Fabíola Fraga Nunes FAPES/PPGA/UFES; Fabricio do Rosário Moreira PPGA/UFES; Giuliano de Miranda Faculdade Venda Nova do Imigrante; José Cirillo FAPES/CAPES/CNPQ/LEENA/PPGA/UFES

 

Na análise do meu livro, os autores escrevem:

 

“Sua data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas sobre ela.

No livro A Pietá do Lixo, Zizzi (2021) levanta uma biografia que promete retirar essa figura icônica em Vitória do esquecimento e colaborar para que ela nunca mais seja confundida com São Benedito aos pés do Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo; Mas, seu texto é repleto de metáforas e associações movidas pelo ímpeto romântico de um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados e fatos verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher, e menos ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro de Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua produção a esta mulher.” (grifamos)

 

“ZIZZI, Estevão. Pietá do Lixo – dona Domingas. Vitória: Ed. do Autor, 2021.”

 

Nossa resposta:

 

Pode-se inferir que realizaram uma leitura dinâmica, no entanto, sem a plena capacidade de processamento visual da biografia de Dona Domingas, lançada por mim em 2021, conforme mencionado anteriormente.

Vamos às correções para evitar qualquer expectativa equivocada e fornecer a informação correta aos leitores.

Na primeira e segunda linhas, afirmam: “Sua data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas sobre ela.”

Na página 155 de meu livro está estampado: “Encontramos no Cartório Zilma Leite Figueira a sua Certidão tardia de seu nascimento, registrada em 18/08/1964.”

Assim, a data de nascimento de Dona Domingas não está perdida, ao contrário do que afirmam os autores.

Questiono: Se leram e citaram o livro, por que optaram por omitir tal informação?

 

E continuam:

 

“Mas, seu texto é repleto de metáforas e associações movidas pelo ímpeto romântico de um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados e fatos verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher, e menos ainda sobre o que levou Crepaz. (grifamos)

 

Correção: Somos todos humanos e erramos: Onde escrevem “desse mulher”, leia-se: “dessa”.

 

Em resumo alegam que faltam dados e fatos verificáveis...pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são também tomados pela cegueira da paixão romântica”.  “Não se encontrou ainda fontes documentais ao menos ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro de Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua produção a esta mulher. (grifamos)

 

TESTEMUNHOS SÃO TOMADOS PELA CEGUEIRA DA PAIXÃO ROMÂNTICA?

 

Será que não chegaram ao final do livro? Ou acreditam que a cegueira da paixão romântica me fez embarcar em uma jornada à maneira de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança?

 

Nas páginas 183/184 do meu livro, cito os entrevistados e colaboradores, que, na perspectiva estreita dos autores, são testemunhos vistos através da cegueira da paixão romântica:

 

"Frederico Felippe, Maria Helena, Domingas Felippe, Paulo Felippe, Olira Maria Helena, Brasília Felippe dos Santos, José dos Santos, Olinda dos Santos da Silva, José Carlos Santos, Josefa Querino dos Santos, Katia de Souza Santos, Mauro Ribeiro, Gildete Leal Fraga, Genilda Pereira Leal, Carlo Crepaz, Flora Crepaz, padre Virgílio, padre Mateus, Carmen Maria Leitão, Inácia Tristão, Cezar Naime, Nelce Pizzani Rios, José Augusto Loureiro, Idalina Locatel de Chipamo, Nely Sacapin, Luiz Buaiz, Ana Maria Brito, Paulina Garcia, Fabio Trancredi, Roberto Carlos dos Santos, João Luiz, Romildo Raimundo da Silva, Almerinda Lopes, Nayne Oliveira, Nila Maria Bianchi,, Walter Aguiar, Fabio Pirajá, José Augusto, Matiana Domingues, Shirley Folchi, Ruan Locatelli, Tania Mara Marques Ferreira, Parrini, Aureny Simões, Henderson Lopes e Mila, Graça Duarte, Elizabeth Freire Souza, Aloísio Medeiros, Lozangela Nicacio Carvalho, Antonio Baptista, Bel Correa Correa, Maria Bernadete Zanusso, Beth Caser, Arildo Eleoterio, Geraldo Alves, Marcia Medina, Ricardo Batan Rios Regis, Lyrio Regis, Felipe Thompson, Osvaldo Iza Vallorini, Marlene Uliana, Fabricio Passos, Cirilo P. MouraJr., Maxwellina Nunes, Elizabeth Naeme de Lima, Geovani Alves, Sebastian Lima, Hermínia Maria Soares Lessa, Hílquia Almeida, Gicele Rezende, Renato De Souza Lima, Ralielle Menezes, Maria Azevedo, Tania Alves do Carmo, Carlos Henrique Remedios, Ronaldo Ferre, Elena Bertole Pansini, Daniel Felippo Bosi, Carlos Trugilho, Kelly Kristian Farias, Samira Correa De S. Rodrigues, Tania Cesar Monnerat, Cantidio Rodrigues de Oliveira, Edson Pereira, Cardoso, Ana Hoffmam, Alessandro Manoel De Medeiros Caceres Machado, Adauto Salles, Leonardo Rubim Franco, Ubirajara Nascimento, Fabia Katia Pimenta, Michel Ferreira Muniz, Viviane Lauriano, Andreza Perini, Douglas Santhos, Rosi Andrade, Luciene Santana, Leclapier Spellmer Santos, Kleber Tenorio, Carlos Nicolau Mendes de Miranda, Jória Ferrari, Odmar Pericles Nascimento, Maria Auxiliadora, Quedevez, Pepeu Duarte, Giovani Locateli da Costa, Luciene Poltronieri, Creuza Siqueira, Renato Augusto Ribeiro, Helder Duarte de Carvalho, Cristina Silva Gorini, Leadir Alves, Luciano Borges, Ébulo Pimentel Ferreira, Helena Rogerio Figueiredo, Ruth Ferreira, Rosemar Patricio, Rita Sampaio, Mirian Cardoso, Cleuza Chacrinha, Pedro Passos, Juliana Gava Aryldo Carlini, Danielle Laudino, Maria De Fátima Telles Herkenhoff, Hegner Gadioli, Wanda Jorge, Alcioni Loureiro, Rodrigo Barroso, Carlos Sabino, Nathali Menezes, Mauro Ribeiro, Carlos Roberto Oliveira, Raimundo Oliveira, padre Gabriel Cricioti, padre Roberto Camillato, Tereza Giacomi, Henriqueta, José Marques Porto, Maria Lúcia Santana, Leidiane Moreira Nevez, Clarita Zottich, Marcela Belo, Arquivo Nacional da Torre do Tombo – Portugal, Biblioteca Nacional, Arquivo Público do Espírito Santo, Igreja do Rosário, Convento da Penha, Irmandades de Santo Antônio/ES: Santíssima – Vera, Rosário – Walace

Benicenha, Boa Morte e Assunção – Nidrianny, Santo Antônio dos Pobres – Margarida. Cemitério de Santo Antônio – Vladimir. Cartório Zilma Leite Figueira, Cartório Sarlo, Cartório Registro Civil de Colatina/ES.

 

E continuam:

 

“Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher...”

 

Nas páginas 155/156 do meu livro, encontram-se a Certidão de Nascimento e de Óbito de Dona Domingas, bem como as certidões de suas irmãs. Esses documentos podem ser consultados no Cartório Zilma Leite Figueira, no Cartório Sarlo e no Cartório de Registro Civil de Colatina/ES.

 

Por fim, afirmam não ter certeza sobre o nome de Dona Domingas, citando-a como 'Dominga', sem o 's', o que é lamentável, visto que, se leram o livro, seu nome está claramente registrado como 'DOMINGAS' em sua certidão.

Providências: Como recebi recentemente informações sobre o assunto, estou tomando as devidas providências (devidamente documentadas) junto à Reitoria da UFES para que seja retirada do ar a referida 'pesquisa', na qual sou desqualificado sem a mínimo de respeito e fidelidade ao meu trabalho.

Link da “pesquisa”:

file:///C:/Users/User/Downloads/6+ART+Nunes+et+al%20(1).pdf

 

 

 

 

13 comentários:

  1. Não acredito. Que absurdo!

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  2. Que desleixo ou mesmo maldade!

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  3. Frente ao descanso o caminho é a reitoria.

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  4. Como uma universidade deixa que saia uma coisa como esta?

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  5. É verdadeiramente lamentável que a distorção da leitura seja tão prevalente em nossa sociedade atual. Essa distorção não apenas prejudica a compreensão precisa do texto original, mas também pode ter repercussões significativas em áreas como política, cultura e relações sociais.

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  6. É crucial defender a integridade dos fatos e promover uma cultura de honestidade intelectual e rigor factual em todos os aspectos da vida pública e privada.

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  7. Deveriam ser processados!

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  8. Tem treta desses professores.

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  9. Que situação constrangedora. Merecem uma punição.

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  10. Coisa mais absurda. Não tinha visto coisa igual.

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  11. Isso não pode passar em branco!

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  12. Gente desqualificada. A UFES tem apurar esse absurdo.

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