Solicito a permissão de todos os
seguidores do blog para compartilhar o DIREITO DE RESPOSTA ABAIXO, uma
vez que muitos foram os leitores da biografia 'Pietà do Lixo – “Dona Domingas”.
Direito
de resposta a parte que
me toca na distorcida pesquisa publicada na Revista Farol, v. 19 n. 28 p.49 -
10/01/2024 pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Título da matéria: DONA
DOMINGA, PARA ALÉM DAS ESCADARIAS DO PODER
Autores: Fabíola
Fraga Nunes FAPES/PPGA/UFES; Fabricio do Rosário Moreira PPGA/UFES; Giuliano de
Miranda Faculdade Venda Nova do Imigrante; José Cirillo
FAPES/CAPES/CNPQ/LEENA/PPGA/UFES
Na
análise do meu livro, os autores escrevem:
“Sua
data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas
sobre ela.
No
livro A Pietá do Lixo, Zizzi (2021) levanta uma biografia que promete retirar
essa figura icônica em Vitória do esquecimento e colaborar para que ela nunca
mais seja confundida com São Benedito aos pés do Palácio do Governo do Estado
do Espírito Santo; Mas, seu texto é repleto de metáforas e associações movidas
pelo ímpeto romântico de um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados
e fatos verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das
informações são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não
se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher,
e menos ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro
de Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua
produção a esta mulher.” (grifamos)
“ZIZZI,
Estevão. Pietá do Lixo – dona Domingas. Vitória: Ed. do Autor, 2021.”
Nossa
resposta:
Pode-se inferir que realizaram uma
leitura dinâmica, no entanto, sem a plena capacidade de processamento visual da
biografia de Dona Domingas, lançada por mim em 2021, conforme mencionado
anteriormente.
Vamos às correções para evitar qualquer
expectativa equivocada e fornecer a informação correta aos leitores.
Na primeira e segunda linhas, afirmam:
“Sua data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas
sobre ela.”
Na página 155 de meu livro está estampado:
“Encontramos no Cartório Zilma Leite Figueira a sua Certidão tardia de seu
nascimento, registrada em 18/08/1964.”
Assim, a data de nascimento de Dona
Domingas não está perdida, ao contrário do que afirmam os autores.
Questiono:
Se leram e citaram o livro, por que optaram por omitir tal informação?
E
continuam:
“Mas,
seu texto é repleto de metáforas e associações movidas pelo ímpeto romântico de
um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados e fatos
verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações
são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não se encontrou ainda
fontes documentais que possam informar sobre essa mulher, e menos ainda sobre o
que levou Crepaz. (grifamos)
Correção:
Somos todos humanos e erramos: Onde escrevem “desse mulher”, leia-se: “dessa”.
Em resumo alegam que faltam dados e fatos
verificáveis...pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são
também tomados pela cegueira da paixão romântica”. “Não se encontrou ainda fontes documentais ao menos
ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro de
Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua
produção a esta mulher. (grifamos)
TESTEMUNHOS
SÃO TOMADOS PELA CEGUEIRA DA PAIXÃO ROMÂNTICA?
Será que não chegaram ao final do livro?
Ou acreditam que a cegueira da paixão romântica me fez embarcar em uma jornada
à maneira de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança?
Nas páginas 183/184 do meu livro, cito
os entrevistados e colaboradores, que, na perspectiva estreita dos autores, são
testemunhos vistos através da cegueira da paixão romântica:
"Frederico
Felippe, Maria Helena, Domingas Felippe, Paulo Felippe, Olira Maria Helena,
Brasília Felippe dos Santos, José dos Santos, Olinda dos Santos da Silva, José
Carlos Santos, Josefa Querino dos Santos, Katia de Souza Santos, Mauro Ribeiro,
Gildete Leal Fraga, Genilda Pereira Leal, Carlo Crepaz, Flora Crepaz, padre
Virgílio, padre Mateus, Carmen Maria Leitão, Inácia Tristão, Cezar Naime, Nelce
Pizzani Rios, José Augusto Loureiro, Idalina Locatel de Chipamo, Nely Sacapin, Luiz
Buaiz, Ana Maria Brito, Paulina Garcia, Fabio Trancredi, Roberto Carlos dos Santos,
João Luiz, Romildo Raimundo da Silva, Almerinda Lopes, Nayne Oliveira, Nila
Maria Bianchi,, Walter Aguiar, Fabio Pirajá, José Augusto, Matiana Domingues,
Shirley Folchi, Ruan Locatelli, Tania Mara Marques Ferreira, Parrini, Aureny
Simões, Henderson Lopes e Mila, Graça Duarte, Elizabeth Freire Souza, Aloísio
Medeiros, Lozangela Nicacio Carvalho, Antonio Baptista, Bel Correa Correa,
Maria Bernadete Zanusso, Beth Caser, Arildo Eleoterio, Geraldo Alves, Marcia
Medina, Ricardo Batan Rios Regis, Lyrio Regis, Felipe Thompson, Osvaldo Iza Vallorini,
Marlene Uliana, Fabricio Passos, Cirilo P. MouraJr., Maxwellina Nunes,
Elizabeth Naeme de Lima, Geovani Alves, Sebastian Lima, Hermínia Maria Soares
Lessa, Hílquia Almeida, Gicele Rezende, Renato De Souza Lima, Ralielle Menezes,
Maria Azevedo, Tania Alves do Carmo, Carlos Henrique Remedios, Ronaldo Ferre,
Elena Bertole Pansini, Daniel Felippo Bosi, Carlos Trugilho, Kelly Kristian Farias,
Samira Correa De S. Rodrigues, Tania Cesar Monnerat, Cantidio Rodrigues de
Oliveira, Edson Pereira, Cardoso, Ana Hoffmam, Alessandro Manoel De Medeiros Caceres
Machado, Adauto Salles, Leonardo Rubim Franco, Ubirajara Nascimento, Fabia
Katia Pimenta, Michel Ferreira Muniz, Viviane Lauriano, Andreza Perini, Douglas
Santhos, Rosi Andrade, Luciene Santana, Leclapier Spellmer Santos, Kleber
Tenorio, Carlos Nicolau Mendes de Miranda, Jória Ferrari, Odmar Pericles
Nascimento, Maria Auxiliadora, Quedevez, Pepeu Duarte, Giovani Locateli da
Costa, Luciene Poltronieri, Creuza Siqueira, Renato Augusto Ribeiro, Helder
Duarte de Carvalho, Cristina Silva Gorini, Leadir Alves, Luciano Borges, Ébulo
Pimentel Ferreira, Helena Rogerio Figueiredo, Ruth Ferreira, Rosemar Patricio,
Rita Sampaio, Mirian Cardoso, Cleuza Chacrinha, Pedro Passos, Juliana Gava
Aryldo Carlini, Danielle Laudino, Maria De Fátima Telles Herkenhoff, Hegner Gadioli,
Wanda Jorge, Alcioni Loureiro, Rodrigo Barroso, Carlos Sabino, Nathali Menezes,
Mauro Ribeiro, Carlos Roberto Oliveira, Raimundo Oliveira, padre Gabriel
Cricioti, padre Roberto Camillato, Tereza Giacomi, Henriqueta, José Marques
Porto, Maria Lúcia Santana, Leidiane Moreira Nevez, Clarita Zottich, Marcela
Belo, Arquivo Nacional da Torre do Tombo – Portugal, Biblioteca Nacional,
Arquivo Público do Espírito Santo, Igreja do Rosário, Convento da Penha,
Irmandades de Santo Antônio/ES: Santíssima – Vera, Rosário – Walace
Benicenha,
Boa Morte e Assunção – Nidrianny, Santo Antônio dos Pobres – Margarida.
Cemitério de Santo Antônio – Vladimir. Cartório Zilma Leite Figueira, Cartório Sarlo,
Cartório Registro Civil de Colatina/ES.
E
continuam:
“Não
se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher...”
Nas
páginas 155/156 do meu livro, encontram-se a Certidão de Nascimento e de Óbito
de Dona Domingas, bem como as certidões de suas irmãs. Esses documentos podem
ser consultados no Cartório Zilma Leite Figueira, no Cartório Sarlo e no
Cartório de Registro Civil de Colatina/ES.
Por
fim, afirmam não ter certeza sobre o nome de Dona Domingas, citando-a como
'Dominga', sem o 's', o que é lamentável, visto que, se leram o livro, seu nome
está claramente registrado como 'DOMINGAS' em sua certidão.
Providências:
Como recebi recentemente informações sobre o assunto, estou tomando as devidas
providências (devidamente documentadas) junto à Reitoria da UFES para que seja
retirada do ar a referida 'pesquisa', na qual sou desqualificado sem a mínimo
de respeito e fidelidade ao meu trabalho.
Link
da “pesquisa”:
file:///C:/Users/User/Downloads/6+ART+Nunes+et+al%20(1).pdf
Não acredito. Que absurdo!
ResponderExcluirQue desleixo ou mesmo maldade!
ResponderExcluirFrente ao descanso o caminho é a reitoria.
ResponderExcluirComo uma universidade deixa que saia uma coisa como esta?
ResponderExcluirÉ verdadeiramente lamentável que a distorção da leitura seja tão prevalente em nossa sociedade atual. Essa distorção não apenas prejudica a compreensão precisa do texto original, mas também pode ter repercussões significativas em áreas como política, cultura e relações sociais.
ResponderExcluirÉ crucial defender a integridade dos fatos e promover uma cultura de honestidade intelectual e rigor factual em todos os aspectos da vida pública e privada.
ResponderExcluirDeveriam ser processados!
ResponderExcluirTem treta desses professores.
ResponderExcluirQue situação constrangedora. Merecem uma punição.
ResponderExcluirCoisa mais absurda. Não tinha visto coisa igual.
ResponderExcluirIsso não pode passar em branco!
ResponderExcluirGente desqualificada. A UFES tem apurar esse absurdo.
ResponderExcluirQue vergonha!
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