sexta-feira, 15 de março de 2024


#diamundialdoconsumidor

A foto única da inauguração do Procon de Guarapari, enfrentando tentativas de impedimento, por meros interesses políticos mesquinhos.
No Dia Mundial do Consumidor, relembra-se a inauguração do primeiro Procon municipal do Brasil, há 29 anos em Guarapari, Espírito Santo, em conjunto com o saudoso prefeito Gilberto Corradi.
Às 18 horas do dia 15 de março daquele ano, após várias tentativas do ex-secretário estadual de Justiça de impedir a criação do primeiro Procon municipal do estado e do país, por motivos que consideramos pertinentes que o público conheça... Resumimos: ELE (S) queria (M) que o Procon Estadual, do qual fui secretário, continuasse a "governar e dar ordens" em todo o estado. O ex-secretário chegou a telefonar para o prefeito, afirmando que ele não tinha atribuição legal e que somente ELE (S) poderia (M) autorizar. Por coincidência, eu estava no gabinete do prefeito. Com o telefone no viva voz, pedi ao prefeito para falar com o ex-secretário. A conversa foi breve: Eu disse: "Me desculpe, secretário, mas aqui o prefeito tem sim atribuição legal para fundar o Procon, ao contrário de 'VOSSA EXCELÊNCIA', que será bem recebida na inauguração."
Bem, prefiro não citar o nome, pois "fulano" não merece ter destaque aqui.
Por educação, o prefeito enviou convites a todas as autoridades do estado, incluindo o governador e demais autoridades.
Enfim, para surpresa de todos, ninguém compareceu! O interessante é que não houve disputas de egos ou partidárias. Apenas queriam, literalmente, que Ele(S) inaugurasse(m).
É surreal! Quem passou dois meses mergulhado na legislação e depois redigiu a lei fui eu. (Me desculpe pelo "eu"). Depois, a Câmara Municipal aprovou por maioria de votos, com um detalhe: houve um voto contra. Mas evitarei citar o partido por questões que não merecem ser mencionadas. Finalizado, no dia da inauguração o prefeito chegou com algumas autoridades locais e me perguntou: “Não veio ninguém do Estado?” Respondi: O senhor acha que viriam?”
A frase de Eduardo Galeno é pontual: “Os ditadores têm medo dos poetas porque os poetas são cidadãos cujas armas são as palavras."
Trabalhos realizados naquele período:
1- Procon nas escolas.
2- Jornal do Consumidor.
3- Feira da Fraude.
4- 4. Contribuímos para tornar a cesta básica mais acessível ao consumidor e realizamos palestras com os comerciantes. Também participamos ativamente na adequação da rotulagem de diversos produtos em nível nacional. No entanto, uma das ações mais significativas foi pressionar a Motorola a lançar um novo modelo de celular, pois os primeiros facilitavam grampos telefônicos. Agradecemos a todos que acreditaram em nosso trabalho, pois quando um consumidor deixa de reclamar, é a coletividade que perde.
Depois que deixamos o órgão, uma "curriola" revogou a lei na íntegra. Em outras palavras, uma lei que seguia rigorosamente o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Em suma, a foto (única) faz parte da Memória do nosso Estado.


 

quinta-feira, 14 de março de 2024

Livros publicados


Cartola - Uma análise das suas letras


 

Já está disponível na editora Uiclap o livro "Cartola - Uma Análise de Suas Músicas". Garanta o seu exemplar e mergulhe no universo das canções desse grande compositor brasileiro.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Resposta da UFES referente às inverdades publicadas na revista Farol sobre a biografia de Dona Domingas

O texto acima foi publicado NA  Revista Farol, v. 19 n. 28 p.49 - 10/01/2024 pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Após a minhas ponderações, me responderam:

RESPOSTA DA UFES

 

Em resposta à sua manifestação, o Centro de Artes da UFES esclarece que:

 

Prezado,

Boa tarde,


Em atenção à sua manifestação, o Centro de Artes da Ufes esclarece que:

“Informamos que os autores foram contactados e acordaram em retirar toda e qualquer referência ao livro ou seu autor, uma vez que se trata de informação complementar. Novo texto estará disponível em breve na revista, estamos na fase de diagramação desse novo texto, o qual substituirá o atual.,”

Reiteramos a importância da sua avaliação deste atendimento e resposta.

Permanecemos à disposição.

Atenciosamente,

Ouvidoria | Serviço de Informação ao Cidadão

Universidade Federal do Espírito Santo

 

P.S. Por que decidiram retirar (em comum acordo) sem sequer terem o bom senso de admitir o "erro" e incluir as datas que estão corretamente apresentadas no livro?

 

 

 

 


 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Direto de resposta a Universidade Federal do Espírito Santo - Revista Farol






Solicito a permissão de todos os seguidores do blog para compartilhar o DIREITO DE RESPOSTA ABAIXO, uma vez que muitos foram os leitores da biografia 'Pietà do Lixo – “Dona Domingas”.

 

Direito de resposta a parte que me toca na distorcida pesquisa publicada na Revista Farol, v. 19 n. 28 p.49 - 10/01/2024 pela Universidade Federal do Espírito Santo.

 

Título da matéria: DONA DOMINGA, PARA ALÉM DAS ESCADARIAS DO PODER

Autores: Fabíola Fraga Nunes FAPES/PPGA/UFES; Fabricio do Rosário Moreira PPGA/UFES; Giuliano de Miranda Faculdade Venda Nova do Imigrante; José Cirillo FAPES/CAPES/CNPQ/LEENA/PPGA/UFES

 

Na análise do meu livro, os autores escrevem:

 

“Sua data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas sobre ela.

No livro A Pietá do Lixo, Zizzi (2021) levanta uma biografia que promete retirar essa figura icônica em Vitória do esquecimento e colaborar para que ela nunca mais seja confundida com São Benedito aos pés do Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo; Mas, seu texto é repleto de metáforas e associações movidas pelo ímpeto romântico de um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados e fatos verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher, e menos ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro de Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua produção a esta mulher.” (grifamos)

 

“ZIZZI, Estevão. Pietá do Lixo – dona Domingas. Vitória: Ed. do Autor, 2021.”

 

Nossa resposta:

 

Pode-se inferir que realizaram uma leitura dinâmica, no entanto, sem a plena capacidade de processamento visual da biografia de Dona Domingas, lançada por mim em 2021, conforme mencionado anteriormente.

Vamos às correções para evitar qualquer expectativa equivocada e fornecer a informação correta aos leitores.

Na primeira e segunda linhas, afirmam: “Sua data de nascimento está perdida, esquecida mesmo em fantasias épicas escritas sobre ela.”

Na página 155 de meu livro está estampado: “Encontramos no Cartório Zilma Leite Figueira a sua Certidão tardia de seu nascimento, registrada em 18/08/1964.”

Assim, a data de nascimento de Dona Domingas não está perdida, ao contrário do que afirmam os autores.

Questiono: Se leram e citaram o livro, por que optaram por omitir tal informação?

 

E continuam:

 

“Mas, seu texto é repleto de metáforas e associações movidas pelo ímpeto romântico de um apaixonado pela figura desse mulher – faltam dados e fatos verificáveis, pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são, também tomados pela cegueira da paixão romântica. Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher, e menos ainda sobre o que levou Crepaz. (grifamos)

 

Correção: Somos todos humanos e erramos: Onde escrevem “desse mulher”, leia-se: “dessa”.

 

Em resumo alegam que faltam dados e fatos verificáveis...pois os testemunhos em que se apoiam a maioria das informações são também tomados pela cegueira da paixão romântica”.  “Não se encontrou ainda fontes documentais ao menos ainda sobre o que levou Crepaz (cujo ateliê estava localizado no bairro de Santo Antônio, e era, supostamente, vizinho dela) a dedicar parte de sua produção a esta mulher. (grifamos)

 

TESTEMUNHOS SÃO TOMADOS PELA CEGUEIRA DA PAIXÃO ROMÂNTICA?

 

Será que não chegaram ao final do livro? Ou acreditam que a cegueira da paixão romântica me fez embarcar em uma jornada à maneira de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança?

 

Nas páginas 183/184 do meu livro, cito os entrevistados e colaboradores, que, na perspectiva estreita dos autores, são testemunhos vistos através da cegueira da paixão romântica:

 

"Frederico Felippe, Maria Helena, Domingas Felippe, Paulo Felippe, Olira Maria Helena, Brasília Felippe dos Santos, José dos Santos, Olinda dos Santos da Silva, José Carlos Santos, Josefa Querino dos Santos, Katia de Souza Santos, Mauro Ribeiro, Gildete Leal Fraga, Genilda Pereira Leal, Carlo Crepaz, Flora Crepaz, padre Virgílio, padre Mateus, Carmen Maria Leitão, Inácia Tristão, Cezar Naime, Nelce Pizzani Rios, José Augusto Loureiro, Idalina Locatel de Chipamo, Nely Sacapin, Luiz Buaiz, Ana Maria Brito, Paulina Garcia, Fabio Trancredi, Roberto Carlos dos Santos, João Luiz, Romildo Raimundo da Silva, Almerinda Lopes, Nayne Oliveira, Nila Maria Bianchi,, Walter Aguiar, Fabio Pirajá, José Augusto, Matiana Domingues, Shirley Folchi, Ruan Locatelli, Tania Mara Marques Ferreira, Parrini, Aureny Simões, Henderson Lopes e Mila, Graça Duarte, Elizabeth Freire Souza, Aloísio Medeiros, Lozangela Nicacio Carvalho, Antonio Baptista, Bel Correa Correa, Maria Bernadete Zanusso, Beth Caser, Arildo Eleoterio, Geraldo Alves, Marcia Medina, Ricardo Batan Rios Regis, Lyrio Regis, Felipe Thompson, Osvaldo Iza Vallorini, Marlene Uliana, Fabricio Passos, Cirilo P. MouraJr., Maxwellina Nunes, Elizabeth Naeme de Lima, Geovani Alves, Sebastian Lima, Hermínia Maria Soares Lessa, Hílquia Almeida, Gicele Rezende, Renato De Souza Lima, Ralielle Menezes, Maria Azevedo, Tania Alves do Carmo, Carlos Henrique Remedios, Ronaldo Ferre, Elena Bertole Pansini, Daniel Felippo Bosi, Carlos Trugilho, Kelly Kristian Farias, Samira Correa De S. Rodrigues, Tania Cesar Monnerat, Cantidio Rodrigues de Oliveira, Edson Pereira, Cardoso, Ana Hoffmam, Alessandro Manoel De Medeiros Caceres Machado, Adauto Salles, Leonardo Rubim Franco, Ubirajara Nascimento, Fabia Katia Pimenta, Michel Ferreira Muniz, Viviane Lauriano, Andreza Perini, Douglas Santhos, Rosi Andrade, Luciene Santana, Leclapier Spellmer Santos, Kleber Tenorio, Carlos Nicolau Mendes de Miranda, Jória Ferrari, Odmar Pericles Nascimento, Maria Auxiliadora, Quedevez, Pepeu Duarte, Giovani Locateli da Costa, Luciene Poltronieri, Creuza Siqueira, Renato Augusto Ribeiro, Helder Duarte de Carvalho, Cristina Silva Gorini, Leadir Alves, Luciano Borges, Ébulo Pimentel Ferreira, Helena Rogerio Figueiredo, Ruth Ferreira, Rosemar Patricio, Rita Sampaio, Mirian Cardoso, Cleuza Chacrinha, Pedro Passos, Juliana Gava Aryldo Carlini, Danielle Laudino, Maria De Fátima Telles Herkenhoff, Hegner Gadioli, Wanda Jorge, Alcioni Loureiro, Rodrigo Barroso, Carlos Sabino, Nathali Menezes, Mauro Ribeiro, Carlos Roberto Oliveira, Raimundo Oliveira, padre Gabriel Cricioti, padre Roberto Camillato, Tereza Giacomi, Henriqueta, José Marques Porto, Maria Lúcia Santana, Leidiane Moreira Nevez, Clarita Zottich, Marcela Belo, Arquivo Nacional da Torre do Tombo – Portugal, Biblioteca Nacional, Arquivo Público do Espírito Santo, Igreja do Rosário, Convento da Penha, Irmandades de Santo Antônio/ES: Santíssima – Vera, Rosário – Walace

Benicenha, Boa Morte e Assunção – Nidrianny, Santo Antônio dos Pobres – Margarida. Cemitério de Santo Antônio – Vladimir. Cartório Zilma Leite Figueira, Cartório Sarlo, Cartório Registro Civil de Colatina/ES.

 

E continuam:

 

“Não se encontrou ainda fontes documentais que possam informar sobre essa mulher...”

 

Nas páginas 155/156 do meu livro, encontram-se a Certidão de Nascimento e de Óbito de Dona Domingas, bem como as certidões de suas irmãs. Esses documentos podem ser consultados no Cartório Zilma Leite Figueira, no Cartório Sarlo e no Cartório de Registro Civil de Colatina/ES.

 

Por fim, afirmam não ter certeza sobre o nome de Dona Domingas, citando-a como 'Dominga', sem o 's', o que é lamentável, visto que, se leram o livro, seu nome está claramente registrado como 'DOMINGAS' em sua certidão.

Providências: Como recebi recentemente informações sobre o assunto, estou tomando as devidas providências (devidamente documentadas) junto à Reitoria da UFES para que seja retirada do ar a referida 'pesquisa', na qual sou desqualificado sem a mínimo de respeito e fidelidade ao meu trabalho.

Link da “pesquisa”:

file:///C:/Users/User/Downloads/6+ART+Nunes+et+al%20(1).pdf

 

 

 

 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Meu livro foi parar nas arábias!




Minha obra, "A Réplica de Capitu na Academia Brasileira de Letras", que estava disponível na Amazon, foi parar nas Arábias! Tirei um print do site da Amazon. Detalhe: Mudaram a capa original e colocaram os seguintes dados (tradução do árabe): Título: "Sociedade e Colapso", Autor: Ahmed, Mohamed Sayed, Professora de Sociologia Política. O mais intrigante é que o número do ISBN é o mesmo que o meu: 9786500305845, registrado na Agência Brasileira do ISBN. Mais ainda: No próprio site da Amazon tem um campo para consultar o ISBN. Pasmem! O meu foi parar nas Arábias. Aparece o registro de Ahmed, Mohamed Sayed. Em busca na internet, o tal Ahmed, Mohamed Sayed existe e até tem um Facebook. Perguntas que não querem calar: Qual a intenção, Dr. (como se intitula Ahmed, Mohamed Sayed)? Qual o critério da Amazon em publicar uma obra, ou seja, tirar a minha que estava no ar e "deixar" entrar outra (a mesma) com o mesmo ISBN, mas com capa diferente? Na venda, diz que o livro é vendido sob demanda? Cenas dos próximos capítulos. Vamos ver o que diz a Amazon. Vamos ver o que diz o Dr. Ahmed, Mohamed Sayed. Abaixo, fotos: 1 - Capa da minha obra. 2 - Capa da minha obra modificada. 3 - A foto de Ahmed, Mohamed Sayed.